QUALIDADE DE VIDA E ESCLEROSE MÚLTIPLA

O objetivo do estudo foi avaliar a percepção da qualidade de vida em pacientes com esclerose múltipla (EM) e verificar se há associação com fadiga, ansiedade e depressão. Trata-se de um estudo transversal com amostra composta por 100 indivíduos com diagnóstico de EM cadastrados no Centro de Referência para Atenção ao Paciente Portador de Doença Desmielinizante do Hospital da Restauração. Foram aplicadas: a escala de determinação funcional da qualidade de vida na EM (Defu), a escala modificada do impacto da fadiga (MFIS-BR) e a escala hospitalar de ansiedade (HAD-a) e depressão (HAD-d). Os pacientes com a forma clínica primariamente progressiva apresentaram pior percepção da qualidade de vida (66,90±3,47) quando comparados às formas secundariamente progressivas (71,65±5,92) e remitente-recorrente (79,00±6,62), com diferença estatística significativa (p<0,001). Houve forte correlação positiva entre os escores da Defu e da MFIS-BR (r=0,84), e forte correlação negativa entre Defu e HAD-a (r=−0,85) e Defu e HAD-d (r=−0,82). A diminuição da percepção da qualidade de vida em pacientes com EM é mais crítica nas formas progressivas da doença e tem associação com a presença de fadiga, depressão e ansiedade.

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